O sujeito e o objeto

"Quando a lama virou pedra e o mandacaru secou" (Luiz Gonzaga)
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As informações sobre o semiárido estão dispersas e o objetivo desse blog é integrar sinergicamente o que estiver disponível sobre o tema.

domingo, 29 de julho de 2012

PAC Prevenção . Governo lança programa de combate a desastres naturais

PAC Prevenção definirá atribuições nas ações preventivas a desastres Brasília - As atribuições e responsabilidades dos diversos órgãos públicos federais na implementação de ações e medidas preventivas a desastres naturais estarão definidas no programa específico que deverá ser lançado nos próximos dias pela presidenta Dilma Rousseff, o PAC-Prevenção. A afirmação é do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, feita nesta segunda-feira (28/05), durante pronunciamento na abertura do seminário "Desastres Naturais-Ações Emergenciais", realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "É um trabalho que está sendo coordenado pela Casa Civil, com participação dos Ministérios da Integração Nacional, Planejamento, Cidades e Ciência, Tecnologia e Inovação e visa dar a virada que a presidenta quer no sentido de que a Política Nacional de Proteção Civil possa priorizar as ações de prevenção, inclusive definindo de forma mais clara as responsabilidades dos ministérios em relação a essas intervenções", declarou o ministro. Na oportunidade, o ministro Fernando Bezerra Coelho adiantou que, na divisão de atribuições, o Ministério das Cidades ficará com as ações relativas à micro e macrodrenagens, proteção de morros e reforço de encostas. Disse ainda que o Ministério da Integração Nacional executará as ações voltadas para a contenção de cheias, erosão pluvial e erosão marinha. "Foram priorizados os 276 municípios de maior índice de recorrência, para que a gente possa anunciar um programa, uma carteira de investimentos em prevenção que deverá ser definida pela presidenta Dilma Rousseff", acrescentou. Ele também destacou a iniciativa do TCU em promover o debate sobre os desastres naturais e ações emergências, lembrando a importância do órgão na orientação sobre a correta aplicação dos recursos públicos nestes momentos. "Toda a reforma que estamos implementando tem por base, em boa parte, os relatórios do Tribunal de Contas da União", disse. Seminário - O seminário realizado pelo TCU prevê dois dias de discussões sobre o tema, "com a finalidade de promover o debate e a troca de experiência entre autoridades públicas, técnicos, especialistas e acadêmicos, visando extrair medidas propositivas para o enfrentamento das questões surgidas nos momentos de desastres", segundo afirmou o presidente do Tribunal, ministro Benjamin Zymler, na cerimônia de abertura do evento. Estiveram presentes também na solenidade os governadores Eduardo Campos (Pernambuco); Omar Aziz (Amazonas); Raimundo Colombo (Santa Catarina); Antonio Anastasia (Minas Gerais); Jaques Wagner (Bahia); e os vice-governadores Tomaz Nonô (Alagoas) e Luiz Eduardo Pezão (Rio de Janeiro). Dirigentes de estados castigados por enchentes e deslizamentos nos últimos anos eles relataram as experiências vividas por ocasião dos desastres e foram unanimes em ressaltar a necessidade de um novo marco legal sobre o tema, com mudanças principalmente em algumas exigências na reconstrução e na prestação de contas referentes à aplicação de recursos federais. "Eu acho que a gente precisava, de fato, ter uma nova leitura de todo esse processo. Não podemos, por exemplo, limitar a emergência a 180 dias. Construir não é simples, reconstruir é muito mais complexo", afirmou Eduardo Campos, enumerando as dificuldades com elaboração de projetos, licenças ambientais e contratações. Mesma opinião de Omar Aziz, para quem os problemas de acesso às cidades, principalmente, retardam a prestação de assistência e a comprovação de despesas. "Nós estamos com 52 municípios literalmente debaixo d'água no Amazonas. Em alguns deles pode-se levar até 20 dias para chegar com o material de reconstrução".

BNB comemora 60 anos

Tribuna da Bahia – 24/07/12 Boa Terra pág. 15 Em solenidade simples e prestigiada, o presidente interino do Banco do Nordeste, Paulo Sérgio Rebouças Ferraro, abriu a sessão solene das comemorações de aniversário do BNB, na última quinta-feira, em Fortaleza, com a presença de importantes personalidades da área econômica e política do País, mostrando a evolução do Banco nos últimos 60 anos e o que ele significou para os habitantes do semiárido como a maior instituição da Região. O Presidente do Conselho de Administração, Dyogo Henrique de Oliveira, falou da confiança do Ministério da Fazenda e da Presidente da República em ter uma Diretoria altamente técnica e comprometida, que conhece profundamente o Banco e o Naordeste. Igualmente, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, fez uma explanação histórica do BNB e do BNDES, que foram criados um dia após o outro, e do papel que representam para o desenvolvimento do Brasil, reiterando a sua confiança no atual presidente que é funcionário de carreira, e acumula uma das mais importantes diretorias. Ao ato compareceram o senador José Pimentel, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará, Roberto Smith, que foi homenageado, o superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, entre muitos outros. EVENTOS - Seguiu-se à solenidade um ciclo de conferências e palestras sobre Economia Regional, com o 18º Forum do BNB de Desenvolvimento e o 17º Encontro Regional de Economia, onde falaram a presidente do IPEA, Vanessa Petrelli Corrêa, e uma dezena de doutores, mestres e professores de várias universidades, entre eles o secretário da Associação Nacional de Centros de Pós-Graduação em Economia, Célio Hiratuka. Nos dois dias de atividades foram ainda apresentados livros, teses e pesquisas selecionadas que tiveram o apoio do BNB e algumas também do CNPQ, com destaque para o grande livro com a História do BNB. As comemorações foram encerradas nessa sexta-feira, início da noite, pelo diretor Stélio Lyra Junior e pelo superintendente do Etene, José Narciso Sobrinho, com a entrega de prêmios. Entre os presentes, o prefeito de Jequié, Luiz Amaral, e o diretor da Petrobahia, Luiz Gonzaga Andrade.

BNB e BNDES: parceria para o desenvolvimento

A Tarde – 24/07/12 Opinião pág. A3 Luciano Coutinho presidente do BNDES O Banco do Nordeste (BNB) foi criado há 60 anos por uma decisão do presidente Getúlio Vargas. Em uma iniciativa conjunta, embora em atos separados, foi criado também o BNDES. Ambos receberam a missão de promover o desenvolvimento, por meio de financiamento á indústria, comércio, serviços e infraestrutura. Tive a oportunidade de conviver com o doutor Rômulo Almeida, primeiro presidente do BNB. Ele me explicava as dificuldades iniciais de criar fontes estáveis para uma instituição bancária. Inicialmente, o funding do BNB era o Fundo das Secas, sujeito a limitações orçamentárias do governo federal. Com a criação do sistema de incentivos fiscais, o BNB passou a utilizar estes recursos durante os anos 70, até que a Constituição de 1988 estabeleceu o FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e adquiriu uma fonte estável. Hoje, os próprios recursos do FNE tronaram-se escassos, diante do ganho de escala do Banco do Nordeste. Voltando ao passado, lembro que o diagnóstico que precedeu a criação do BNB foi muito contundente e realista. O Nordeste concentrava 1/3 da população brasileira e 2/3 da pobreza no País. Isso originou uma reflexão sobre como superar o grande problema dos baixos indicadores sociais da região. Liderado por Celso Furtado, um grupo de trabalho elaborou uma série de diretrizes, que contemplavam investimentos em infraestrutura, educação, geração de bases industriais e de serviços para sustentar o desenvolvimento urbano e potencializar o setor agropecuário. Nos últimos 60 anos, a região passou por uma grande transformação. Num primeiro momento, houve impulso importante á industrialização por meio de políticas como a de incentivos fiscais da SUDENE, que permitiu o surgimento de pólos industriais nos setores de vestuário, têxtil e processamento de alimentos. No período recente, o Nordeste desenvolveu bases de indústrias capital-intensivas, de insumos importantes para a configuração de uma estrutura industrial de grande escala. O Pólo Petroquímico de Camaçari e os portos de Suape e Pecém, por exemplo, viabilizaram projetos de siderurgia, petroquímica, setor automotivo, indústria naval e off-shore. Esses investimentos representarão aumento da capacidade de gerar uma estrutura industrial muito mais diversificada. Há também grandes projetos em marcha, como a Transnordestina, que representará melhoria na composição logística, e a transposição de águas do São Francisco, permitindo a perenização de bacias hídricas no semiárido. Cito ainda avanços na construção civil e no sistema rodoviário e portuário, igualmente importantes para o Nordeste. O BNB foi mola propulsora fundamental em todas essas iniciativas. Além disso, cumpre papel exemplar na inclusão produtiva através do microcrédito, que o singulariza no Brasil como a instituição a operar microcrédito urbano e agricultura familiar. O BNB também tem papel importante na promoção da inovação, questão fundamental para o desenvolvimento na região de setores do futuro, intensivos em conhecimento. BNDES e BNB têm sido parceiros na transformação do Nordeste. Juntos, injetaram R$ 40 bilhões na economia nordestina em 2011. Temos porem, o desafio de fazer com que o crescimento regional permaneça acima dos índices nacionais, colaborando com a construção de um Brasil menos desigual e com a possibilidade de melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros. voltar

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sertões e os Desertos, Os

Livro: Sertões e os Desertos, Os Título: Os Sertões e os Desertos: O Combate à desertificação e a política externa brasileira Autor: André Heráclio do Rêgo Assunto: 1.Desertificação. 2. Sertões. 3. Combate à desertificação. 4. Efeitos da atividade humana sobre o meio ambiente. Número de páginas: 204 Ementa: Este é o objetivo do presente trabalho: discutir a globalidade do fenômeno da desertificação, a sua prioridade –ou falta de – nas ações governamentais bilaterais e multilaterais, e a melhor maneira de combater e mitigar os seus efeitos pela prática do desenvolvimento sustentável.Para tanto, procurará expor, as origens, as causas e as consequências da desertificação, bem como o debate sobre o seu conceito. Disponível na Biblioteca Digital Alexandre de Gusmão: http://www.funag.gov.br/biblioteca/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=42&Itemid=41

domingo, 24 de junho de 2012

Water Wars Part 1

Píer Mauá abre portas para cultura do Semiárido

CNO Rio+20 Artesanato e produtos agroindustriais fazem parte da exposição do Instituto Nacional do Semiárido durante evento. O Espaço Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, localizado no Armazém 4 do Píer Mauá, traz a exposição da coleção bibliográfica do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI). As peças destacam temas como ecologia, biodiversidade e recursos hídricos. Além de conhecer a missão institucional do Insa, é possível ainda conferir mais sobre essa cultura, como por exemplo, o artesanato em fibra de sisal e o algodão colorido da Paraíba. O público também pode experiementar produtos feitos à base de frutas, como umbu, maracujá do mato, coco licuri, mangaba e jatobá, elaborados por cooperativas de várias Estados da região. Desde o fim de 2010, O Insa integra a Global Network of Dryland Research Institute (GNDRI), uma rede mundial de 12 institutos de pesquisas voltados para as regiões que sofrem com o clima árido ou semiárido. Seus objetivos são aumentar a cooperação em estudos e pesquisas sobre o uso sustentável dos recursos naturais e melhorar a qualidade de vida habitantes dessas regiões. A exposição é gratuita e fica aberta a visitação até o dia 20 de junho. Serviço Espaço Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável Local: Armazém 4 – Píer Mauá Data: 13 a 20 de junho Horário: 9h às 18h http://www.rio20.gov.br/sala_de_imprensa/noticias-nacionais1/pier-maua-abre-portas-para-cultura-do-semiarido/?searchterm=semi%C3%A1rido

Defesa Civil amplia área de emergência em quatro estados

Defesa Civil amplia área de emergência em quatro estados 20/06/2012 18:28 - Portal Brasil Governo federal investe no pagamento do Bolsa Estiagem e do Garantia-Safra para amenizar prejuízos dos estados O Diário Oficial da União desta quarta-feira (20) trouxe publicadas, pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional, portarias de reconhecimento da situação de emergência em mais 23 cidades de quatro estados do Nordeste, do Sul e do Norte do País. Em razão de estiagem, foi reconhecida emergência municípios do estado do Piauí: Cabeceiras do Piauí, Cocal dos Alves, Curralinhos, Francisco Ayres, Guaribas, Nazaré do Piauí e Tanque do Piauí. Já em Santa Catarina, as cidades que foram classificadas em situação de emergência são: Anita Garibaldi, Araranguá, Armazém, Atalanta, Bocaína do Sul, Forquilhinha, Fraiburgo, Grão Pará, Imbuia e Rio do Campo. No Pará, os reconhecimentos de emergência foram motivados por enchentes e relacionam os municípios de Belterra, Curuá, Faro, Juruti e Oriximiná. No caso da cidade de Vera Cruz, na Bahia, decretou emergência por causa da erosão marinha. Enfretamento à seca Para minimizar as consequências em função da estiagem que atinge moradores do semiárido, o governo federal investe em ações como o pagamento do Bolsa Estiagem, do Garantia-Safra, reforço da Operação Carro-Pipa e do programa Água para Todos. Veja aqui os programas de combate à seca. Leia mais: Ministro da Integração detalha o Bolsa Estiagem e programa Garantia-Safra Governo divulga o aumento no número de municípios baianos e gaúchos em situação de emergência Mais de mil cidades nordestinas estão em estado de emergência por causa da seca Fonte: Ministério da Integração Nacional http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/06/20/defesa-civil-amplia-area-de-emergencia-em-quatro-estados

Governo investe em ações de combate aos efeitos da seca

A União precisa de uma gestão integrada de risco para gerenciar a seca do semiárido brasileiro. O descrito abaixo é importante, mas temos que sair da fase do combate aos efeitos da seca: Pagamento do Bolsa Estiagem será repassado no dia 18 de julho O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões em ações emergenciais para combater o efeito da seca com a antecipação de benefícios, implantação de cisternas, reforço da distribuição de água por carro-pipa, linha especial de crédito para pequenos e médios agricultores e redução do valor da saca do milho na região do semiárido. O trabalho é coordenado pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e foi reforçado nas últimas semanas com a criação, em nove estados, de Comitês Integrados de Combate à Estiagem. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais. De acordo com o Cenad, os comitês são responsáveis pela coordenação e acompanhamento das ações nos estados e a previsão é de que o trabalho de articulação seja desenvolvido durante seis meses ou por um período maior, caso o quadro climático não seja alterado. Os grupos são compostos por representantes de órgãos federais, estaduais e municipais. Ações A antecipação de metas do programa Água para Todosé uma das ações do governo federal no combate aos efeitos da seca. O investimento é de R$ 799 milhões por meio de convênios com os estados. O foco é a instalação de cisternas, sistemas simplificados de abastecimento, barreiros e poços. Outra ação foi o pagamento, neste mês, da primeira parcela, de R$ 80, do Bolsa Estiagem. O benefício é direcionado a mais de 113 mil agricultores de 263 cidades de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Piauí e Sergipe que tiveram prejuízo com a seca. O valor total do benefício é de R$ 400, disponibilizado em cinco vezes por meio do cartão de pagamento do Bolsa Família, do Cartão Cidadão ou de outros mecanismos de auxílio do governo federal. O próximo repasse será no dia 18 de julho e vai atender cerca de 400 mil beneficiários em mais 800 municípios do semiárido. Leia mais: Governo amplia investimentos e reforça rede de proteção social no semiárido Defesa Civil amplia área de emergência em quatro estados Governo irá investir mais de R$ 3 bi em programa de irrigação no Nordeste Ministro da Integração detalha o Bolsa Estiagem e programa Garantia-Safra Fonte: Ministério da Integração Nacional

E a Desertificação do Semiárido Brasileiro???

Brasil e França estudarão combate à desertificação na África 21/06/2012 13:25 - Portal Brasil Edital será lançado nesta quinta (21) e destina 1 milhão de euros para pesquisas exploratórias nos países africanos que falam francês Para estimular pesquisas de combate à desertificação na África, precisamente em regiões áridas e semiáridas, será lançado um edital nesta quinta-feira (21), pelo Brasil, em parceria com a França e com a Agência Pan-Africana da Grande Muralha Verde. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (20), em evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Será investido 1 milhão de euros em pesquisas e projetos, visitas exploratórias à África e ao Brasil, além de eventos para a transferência de tecnologia. A exigência é de que os interessados façam parte de instituições ou sejam pesquisadores dos três países, explicou Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que é vinculado ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação. Segundo Oliva, instituições brasileiras como as universidades federais da Bahia, do Ceará e de Pernambuco, por exemplo, já desenvolvem pesquisas ou têm experiências no sertão brasileiro que podem ser replicadas na África. Entre elas estão a instalação de poços, o tratamento de água salobra, a gestão de produção animal e o aproveitamento da vegetação típica. O presidente do conselho acrescentou que a parceria quer incentivar o ingresso de estudantes africanos em cursos de mestrado e doutorado em diversas áreas. "As soluções buscadas para o semiárido não são simplesmente de irrigação, de levar água para a região seca. Isso passa pelo aproveitamento das características econômicas da região e não só o uso agriculturável da terra", disse. O edital é voltado para países africanos de fala francesa, mobilizados desde 2010 pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD). O representante do órgão no Brasil, Jean-Loup Guyot, explica que desde o seminário sobre desertificação organizado pelo País em 2010, pesquisadores de instituições africanas, brasileiras e francesas demonstraram interesse na parceria. Leia mais: Acordo entre Brasil, França e África será formalizado durante a Rio+20 Ciência Sem Fronteiras busca aprofundar relações institucionais com universidades francesas Brasil e França vão cooperar em pesquisas nas áreas de Matemática, Física e Biodiversidade Fonte: Agência Brasil

Novo Campo de Batalha sobre o Semiárido Centro Mundial de Desenvolvimento Sustentável

CNO Rio+20 Brasil anunciou a criação do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), um dos grandes legados da Rio+20 Como um legado concreto da Conferência, o governo brasileiro anunciou a criação do Centro Mundial de Desenvolvimento Sustentável (Centro Rio+), na manhã desta sexta-feira, 22 de junho, em cerimônia realizada no Riocentro. O evento contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da administradora do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), Helen Clark. O Centro Rio+ é um esforço colaborativo de parceiros, incluindo o Governo brasileiro, o Governo do estado do Rio de Janeiro, a cidade do Rio, o PNUD, outras agências da ONU, bem como representantes nacionais e internacionais de universidades, empresas e sociedade civil. A presidenta Dilma Rousseff lembrou que “não só é possível crescer, incluir e proteger ao mesmo tempo, mas que o desenvolvimento verdadeiramente sustentável exige que isto seja feito. No PNUD, acreditamos na mesma coisa", declarou Helen Clark. "Governos, setor privado e sociedade civil serão capazes de utilizar este Centro para aprender com as experiências dos outros, identificar pessoas e parceiros com experiências fundamentais, antecipar o planejamento e desenhar programas e políticas. O PNUD pode contribuir com sua extensa rede de experiências e especialização. Temos uma longa história de apoio ao desenvolvimento de capacidades, e um papel estabelecido como agente imparcial que pode conectar iniciativas de desenvolvimento sustentável e dar a elas ganho de escala", continuou. Com apoio inicial de cerca de 25 instituições e um vasto consórcio internacional de parceiros, constituído por órgãos governamentais, ONGs, universidades, grupos de reflexão e empresariado, o Centro Rio+ vai facilitar a pesquisa e o intercâmbio de conhecimentos, assim como promover o debate internacional sobre desenvolvimento sustentável. Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que "a instituição se junta ao Governo brasileiro no apoio ao Centro Rio+ e felicita o PNUD e outras instituições parceiras nesta iniciativa importante, fruto da Rio+20.” “Ele vai criar um espaço único para discussão de ideias inovadoras e ações para a construção de um mundo sustentável", afirmou. Segundo anúncio oficial do Ministério das Relações Exteriores, o Centro Rio+ "nasce com a missão de ser um centro de referência para a promoção de um dos debates que definem este século: a integração entre as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.” O objetivo de sua criação é audacioso e busca desenvolver ativamente mecanismos novos e inovadores para envolver a participação dos governos locais, da sociedade civil, de empresas e universidades em troca de conhecimentos e discussões sobre o assunto. O Centro Rio+ dará continuidade às discussões iniciadas pelos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, que foram idealizados pelo Governo brasileiro como forma de garantir a participação ativa da sociedade civil e de especialistas. O novo Centro terá como base o sucesso da parceria existente entre o Governo brasileiro e o PNUD: o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), criado em 2004, em Brasília. Desde sua fundação, o IPC-IG tem desempenhado um papel fundamental no diálogo entre países do Sul, no âmbito de políticas de proteção e inclusão social, inovação, desenvolvimento, bem como questões rurais e de desenvolvimento sustentável em geral. O Centro Rio+ será inicialmente hospedado pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPE/UFRJ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Campus da Ilha do Fundão. A criação do Centro Rio+ recebeu inicialmente apoio das seguintes instituições: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG); Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT); Organização Internacional do Trabalho (OIT); Instituto de Estudos Avançados, Universidade das Nações Unidas (UNU-IAS); Centro Regional de Especialização em Educação para o Desenvolvimento Sustentável (RCE); Governo da República Federativa do Brasil; Governo do Estado do Rio de Janeiro; Cidade do Rio de Janeiro; Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE); Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego (GIGTech, COPPE / UFRJ); Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (UNB-CDS); Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (REDETEC); Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA / UNESCO); Confederação Nacional da Indústria (CNI); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS); BVRio (Bolsa Verde do Rio de Janeiro); Reverurbano; Fundação Pró-Natura. http://www.rio20.gov.br/sala_de_imprensa/noticias-nacionais1/rio-sera-sede-de-centro-mundial-para-o-desenvolvimento-sustentavel

sábado, 23 de junho de 2012

Imagens da Seca do UOL

Algumas imagens da seca no UOL. Acesse o endereço abaixo: http://noticias.uol.com.br/album/2012/05/15/veja-imagens-da-seca-no-nordeste.htm#fotoNav=64

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Nordeste Independente

“Os Retirantes" é uma pintura de Cândido Portinari, ela retrata o problema da seca no nordeste, através da representação da miséria de uma família nordestina, essa obra chama a atenção pelo fato de como Portinari representou as pessoas, a desnutrição, a expressão de desespero das pessoas. As aves ao fundo da tela representam o mau presságio e a miséria, no chão pode-se perceber alguns ossos que seriam a representação da morte. Pelo tom pálido da obra, Portinari tentou retratar a miséria, a seca e a morte, ele quis condenar os problemas da sociedade. http://artepublicidade.blogspot.com.br/2011/03/os-retirantes-e-uma-pintura-de-candido.html

SURREAL Governo quer fazer transposição do São Francisco para levar água até a Grande Salvador

O governo federal vai contratar até o final do ano uma empresa para realizar estudo sobre uma nova transposição das águas do Rio São Francisco. O canal do Eixo Sul, que pode ter entre 500 e 600 quilômetros de extensão, partirá no Lago de Sobradinho, no norte da Bahia, e chegará até “os contornos da Região Metropolitana de Salvador”, passando por todo o semiárido baiano. Para ver reportagem completa acesse: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/06/19/governo-quer-fazer-transposicao-do-sao-francisco-para-levar-agua-ate-a-grande-salvador.htm

domingo, 10 de junho de 2012

Seca Castiga Sr do Bonfim e região / www.bonfimnews.com.br

Bahia enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos

PIOR SECA DO NORDESTE NOS ÚLTIMOS 30 ANOS.mp4

Jornal Nacional 2404 2012 Mais de 500 municípios sofrem com seca no Nord...

Reportagem especial discute o projeto polêmico de transposição do Rio Sã...

Grandes obras de infraestrutura-sertão nordestino- Globo News-PARTE 1

PB: projeto para diminuir seca -- Record News Rural

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cartilha do Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido (CONVIVER)

O Programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Semi-Árido (CONVIVER) não compunha a estrutura programática do Governo Federal até 2003, tendo sido concebido e incluído no Plano Plurianual – PPA 2004/2007, com a responsabilidade de remodelar a política pública federal para o Semi-Árido. O Programa pretende contribuir com a sustentabilidade de atividades econômicas para a inserção produtiva da população a partir de ações de desenvolvimento regional que visam à dinamização de arranjos, setores e cadeias produtivas regionais, articuladas com as ações de implantação de infra-estrutura hídrica. O CONVIVER pretende também incentivar o fortalecimento da base social no Semi-Árido, organizando a sociedade civil e promovendo a coordenação e a cooperação entre os atores locais. O público-alvo do Programa é composto por cerca de 22 milhões de pessoas residentes nos 1.133 municípios do Semi-Árido nordestino. Fonte: http://www.integracao.gov.br/cartilha-conviver

Política Nacional de Desenvolvimento Regional (Sumário Executivo)

Há muito tempo que o país sonha com o momento de poder pensar novamente, com determinação, seu desenvolvimento. Será o dia de rever velhos modelos e suas mazelas, de repensar heranças arraigadas na memória da população, de redesenhar projetos e reconstruir consensos em torno de novas idéias-força, capazes de nos conduzir a uma etapa de progresso, bonança e prosperidade. Penso que esse momento chegou com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preparar o terreno para a edificação de um novo período histórico afirma-se, portanto, como um dever e uma obrigação daqueles que, como eu, estão engajados na tarefa de mudar a orientação herdada dos governos anteriores e recolocar, no rumo correto, o projeto de Nação que almejamos nesta entrada do Século XXI. E, devo afirmar, nossa missão passa pelo repúdio e superação, creio que com a unanimidade dos brasileiros, das inaceitáveis desigualdades sociais e regionais que saltam à vista de todos e tornam o cotidiano de muitos insuportável. Deixar o fardo das iniqüidades para trás representa para o País a condição mais importante de mudança do curso da história. No Brasil, as desigualdades regionais constituem um fator de entrave ao processo de desenvolvimento. A unidade da federação com o Produto Interno Bruto per capita (a preços de mercado) mais elevado supera em cerca de 9 vezes o da unidade pior situada neste indicador. Ora, essas diferenças de capacidade de produção refletem-se diretamente sobre as perspectivas de qualidade de vida das populações que residem nos estados mais pobres. As desigualdades possuem, assim, aguda expressão regional no Brasil, diferenciando os cidadãos também com relação ao seu domicílio e local de trabalho. O Ministério da Integração Nacional entende que o caminho de redução das desigualdades passa pela valorização da magnífica diversidade regional do país. Isso significa dizer que o problema regional brasileiro encontra uma via de superação na exploração consistente dos potenciais endógenos de desenvolvimento das diversas regiões do país. No âmbito do governo federal, várias ações de planejamento e gestão estão se estruturando tendo por foco potencial o combate às desigualdades regionais, buscando aproximação ao território. Elas vão desde o desenvolvimento rural e a irrigação até o apoio a arranjos produtivos locais, a sistemas locais de inovação e aos empreendimentos exportadores. São ações que lançam olhares distintos, porém complementares, à estratégia de valorização da diversidade regional brasileira, com desdobramentos que abrangem dimensões capazes de servir de base a um desenvolvimento includente e sustentável. Este Documento pretende ser uma modesta contribuição para isso e tem por objetivo apresentar a nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR. Formulada como política de governo, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, a ela se juntam as propostas de criação das novas Agências Regionais de Desenvolvimento (Sudam, Sudene e Sudeco), a reorientação dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNO, FNE e FCO) e dos Fundos de Desenvolvimento Regional (FDA e FDNE), os planos e programas de desenvolvimento regional e demais instrumentos e mecanismos de apoio à sua implementação. Fonte: http://www.integracao.gov.br/sumario_executivo_pndr Plano Disponível em Projetos Estruturantes

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Objeto e o Sujeito do Semiárido

No meio da briga semântica entre seca e estiagem está o nordestino do interior, o habitante do sertão, o sertanejo, o vivente da região semidesértica mais povoada do mundo, que é o semiárido brasileiro. Ele é o cerne da questão. Quando passar a ser sujeito uma evolução impensável ocorrerá.